quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Brasil fica em 84ª em ranking de desenvolvimento humano


O Brasil ocupa a 84ª posição no ranking do IDH 2011 (Índice de Desenvolvimento Humano), em uma lista que traz 187 países. O Brasil avançou uma posição em relação ao ano passado e tem desenvolvimento humano considerado alto, segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
O IDH considera basicamente três aspectos: saúde, educação e renda. Para o Brasil, foram levados em conta os seguintes dados: 7,2 anos médios de estudo, 13,8 anos esperados de escolaridade, além de expectativa de vida de 73,5 anos. Em relação ao rendimento, foi registrada uma Renda Nacional Bruta per capita de US$ 10.162 (ajustados pelo poder de compra).
O IDH varia de 0 a 1 --quanto mais próximo a 1, melhor a posição do país no índice. Considerando a evolução do Brasil ao longo do tempo, o valor passou de 0,549 (em 1980) para 0,665 (em 2000), chegando neste ano ao patamar de 0,718.
Tuca Vieira/Folhapress
Vista de favela junto a avenida Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, com prédios da avenida Berrini ao fundo; desigualdade social no Brasil influencia índice da ONU
Vista de favela junto a avenida Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, com prédios da avenida Berrini ao fundo; desigualdade social no Brasil influencia índice da ONU
Embora se enquadre na categoria de país com desenvolvimento humano elevado, o Brasil fica atrás de dez países da América Latina. Na região, apenas Chile e Argentina têm desenvolvimento humano considerado muito elevado.
TOPO DO RANKING
No ranking deste ano, a Noruega voltou a ocupar a 1ª posição da lista, seguida por Austrália e Holanda. Os Estados Unidos ficaram em 4º lugar. Todos esses países têm desenvolvimento humano considerado muito elevado, de acordo com o relatório apresentado pelo Pnud.
Na Noruega, por exemplo, a média de escolaridade é de 12,6 anos, enquanto no Brasil essa taxa fica em 7,2 anos.
Todos os dez últimos colocados no ranking estão na África. A República Democrática do Congo ocupa a última posição (187ª), com o menor índice de desenvolvimento humano, seguida por Niger e Burundi.
Nos últimos anos, cerca de 3 milhões de pessoas morreram vítimas da guerra na República Democrática do Congo, onde a esperança de vida ao nascer é de apenas 48,4 anos, segundo o relatório do Pnud.
AJUSTE
Desde o ano passado, o Pnud divulga também o IDH-D (o IDH ajustado à desigualdade). Esse índice contabiliza a desigualdade na distribuição de renda, educação e saúde. Alguns países têm pontos "descontados", como é o caso do Brasil. O IDH do Brasil neste ano é 0,718, enquanto o índice ajustado à desigualdade fica em 0,519.
Outro índice divulgado pelo relatório é o IDG (Índice de Desigualdade de Gênero), que se baseia em três pilares (saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica). No cálculo, são considerados dados como a mortalidade materna e a taxa de participação no mercado de trabalho.
Numa lista de 146 países, o Brasil ficou com a 80ª posição do IDG. Um dos aspectos que pesou foi o fato de o Brasil, segundo o relatório, ter apenas 9,6% dos assentos parlamentares ocupados por mulheres.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dólar sobe mais de 2% com temor sobre a Grécia

Moeda norte-americana fechou vendida a R$ 1,7375, alta de 2,05%.
Aversão a risco cresce com anúncio de plebiscito na Grécia.Depois de subir mais de 1% na véspera, o dólar comercial avançou mais de 2% nesta terça-feira (1º), com a volta do medo de um calote na Grécia após uma polêmica proposta de referendo no país.


A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,7375 para venda no primeiro pregão de novembro, alta de 2,05% em relação ao real.
Os mercados reagem negativamente após o premiê da Grécia, George Papandreou, convocar um referendo inesperado que poderia anular as recentes medidas de ajuda ao país.
A consulta popular a respeito das medidas mais recentes de ajuda internacional à Grécia foi proposta no fim de segunda-feira (31) pelo premiê do país, George Papandreou, surpreendendo líderes de outros países e profissionais de mercado. Pesquisas indicam que a maior parte da população rejeita o acordo, que exige novas medidas de ajuste fiscal em troca do financiamento internacional a Atenas.

Reunião extraordinária:
Em resposta, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, agendaram uma reunião extraordinária com Papandreou e outras autoridades europeias na tarde de quarta-feira, antes da reunião do G20 em Cannes.
O medo dos investidores é de que um eventual calote na Grécia, que depende da ajuda internacional, também provoque o colapso das contas públicas em economias maiores, como a Itália, o que poderia desestabilizar o euro.
Diante da turbulência internacional, a liquidez foi um pouco menor no Brasil, afirmaram participantes do mercado. "Quem pode adiar o fechamento de um contrato de câmbio muito alto, principalmente no mercado primário, vai adiar por conta da incapacidade de se prever o que vai acontecer mais para a frente", afirmou o tesoureiro do Banco Prosper, Jorge Knauer.
O resultado mais fraco da indústria na China, que pesava sobre o preço das commodities, já em baixa por causa da aversão global a risco, também ajudou a pressionra o preço do dólar.
A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a R$ 1,7506 para venda, em alta de 3,68% ante segunda-feira.
Na quarta-feira, o mercado brasileiro permanece fechado por causa do feriado de Finados.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Apresentação

Oii pessoal !
Somos um grupo do 1° B da Faculdade FASB que fica situado na cidade de São Bernardo do Campo - SP
Quem somos :

Amanda de Oliveira

 Ana Paula Ortiz

Camila Pessoa

Jéssica Santos

Karina Dominguez

Priscila Pina

Suzane Matos
 
Tayane Pereira

Alex Souza

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Metade dos jovens entre 18 e 20 anos não consegue emprego formal

Entre as mulheres o índice é 11,1% e entre os negros, 10%

Agência Brasil


O Ministério do Trabalho e Emprego e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançaram nesta terça-feira (25) o Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2010/2011. Segundo os dados, o desemprego entre os jovens de 18 a 20 chega a 50%. Entre as mulheres é 11,1% (contra 6,2% entre os homens). E entre os negros, 10% (contra 7,3% da população branca e 9,1% da parda). Todas as comparações são com dados de 2009.
Sobre os problemas, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, confirmou a preocupação com o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. “Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado”, disse.
Apesar disso ele afirmou que, no geral, os dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira assinada e, consequentemente, redução do desemprego e da informalidade. Ele destacou o crescimento do setor das cooperativas, que já somam mais de 25 mil no país, que impulsiona  ainda mais a oferta de vagas.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma “fotografia numérica” do emprego em cada região. “O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região”, explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do ministério na internet.


Boa Noticia

Brasil sobe da 20ª para a 8ª posição no ranking de otimismo sobre emprego

A pesquisa engloba mais de 11 mil empresas privadas em 39 países

O Brasil ganhou 12 posições no ranking de otimismo sobre emprego de 2011 nas empresas privadas mundiais passando da 20ª colocação para a 8ª. A avaliação é do International Business Report 2011 (IBR) da Grant Thornton, que avalia também que o índice de emprego, que vinha caindo desde o final do ano passado, apresentou no 3º trimestre uma elevação de 18% para 44%, resultado bem acima da média global de 24%.
"Os sinais de que o crescimento econômico no país deve continuar com corte dos juros e inflação sendo controlada estão elevando a confiança dos empresários e influenciando no aumento de otimismo para o planejamento de contratação de funcionários nas empresas privadas brasileiras. Além disso, o consumo aquecido tende a encorajar essas companhias a contratarem", comenta Octávio Zampirollo, Sócio da Grant Thornton Brasil.
Os países mais otimistas com o nível de emprego nas empresas privadas foram a Índia (67%), Turquia (56%), Vietnã (52%) e Argentina (47%). Entre os mais pessimistas estão Grécia (-32%), Espanha (-14%) e Irlanda (-13%).
Regionalmente, os países do APAC (exceto Japão) são os maiores empregadores (40%), seguidos pelos países do BRIC (Brasil, China, Rússia e Índia) e América Latina, ambos com 39%.
Na contramão, as regiões que apresentam o menor percentual de empresários contratando são o grupo dos países europeus Portugal, Itália, Grécia e Espanha (-17%), a Zona do Euro (6%) e União Européia (8%) e América Latina (31%).
A pesquisa engloba mais de 11 mil empresas privadas em 39 países. 
Retirado de: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/brasil-sobe-da-20-para-a-8-posicao-no-ranking-de-otimismo-sobre-emprego/49182/

Apagão de talentos ou líderes incompetentes?

Ineficiência da liderança na hora de tomar decisões e traçar o destino de uma empresa pode se tornar o principal obstáculo para o desenvolvimento de uma empresa, acredita consultora

Um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos é o chamado "apagão de talentos" que o Brasil estaria vivendo neste momento. Muito se discute, tanto na mídia e veículos especializados quanto em reuniões dentro do ambiente corporativo, sobre a falta de mão de obra qualificada para as empresas expandirem suas atuações e, consequentemente, ganharem mais mercado.
Entretanto, por quais motivos esse "problema" não atinge todas as organizações? Será que gestores incapacitados para o cargo ou modelos de gestão desatualizados com a evolução do mercado não atravancam o progresso de companhias e, principalmente, de pessoas?
Segundo a pesquisa Global CEO Sudy 2010, realizada pela IBM, a falta de profissionais qualificados é a maior preocupação dos CEOs. Além disso, o estudo também aponta que no Brasil a falta de mão de obra especializada é o maior problema de 71% dos presidentes das empresas entrevistadas, um percentual superior à média mundial, de 58%.
Para Roberta Yono Ebina, da consultoria Muttare, "o que existe nas organizações são pessoas sedentas por realizar suas responsabilidades e se mostrarem úteis, dando o seu melhor e querendo ver sua contribuição ser reconhecida. Mas, por outro lado, o excesso de gestores que, com a prepotência do conhecimento e o medo, impedem alguns colaboradores de realizarem".
Segundo Ebina, com medidas paliativas, as empresas acabam não conseguindo resolver os problemas existentes. "Não há consultoria ou programa de formação de líderes que dê conta dessas características. São apenas os sintomas que são tratados e não a causa do problema", destaca.
"Diante deste cenário, o que temos na realidade são gestores mandando e pessoas talentosas ociosas, passivos trabalhistas exorbitantes, fazendo, por fim, consultorias ganharem dinheiro comercializando 'fórmulas milagrosas'", a consultora.
"O programa de formação de liderança, por exemplo, é eficiente e não eficaz. Investir somente em treinamento de formação de liderança sem mudar a estrutura de comando e controle pode ser um tiro no pé, tanto para o gestor, que se arrisca a perder o cargo, quanto para sua equipe", conclui Roberta. 


Retirado de : http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/apagao-de-talentos-ou-lideres-incompetentes/49194/

"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."
Albert Einstein