Entre as mulheres o índice é 11,1% e entre os negros, 10%
Agência BrasilSobre os problemas, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, confirmou a preocupação com o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. “Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado”, disse.
Apesar disso ele afirmou que, no geral, os dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira assinada e, consequentemente, redução do desemprego e da informalidade. Ele destacou o crescimento do setor das cooperativas, que já somam mais de 25 mil no país, que impulsiona ainda mais a oferta de vagas.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma “fotografia numérica” do emprego em cada região. “O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região”, explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do ministério na internet.